Dê uma turbinada na troca de arquivos ~ Botoja Web
Botoja Web: Dê uma turbinada na troca de arquivos

24/04/2007

Dê uma turbinada na troca de arquivos

O programa BitTorrent e sua rede de compartilhamento são uma verdadeira mania: já respondem por mais de 50% de todo o tráfego de dados na internet. Mas também é um pólo de frustração. Quando o problema não está na velocidade insatisfatória, está na transferência em si, que não começa, ou então "pifar" sem avisar.

Calma. Primeiro: descarte o BitTorrent "oficial" e opte pelos clones, que são mais rápidos. Os dois melhores são o BitSpirit (www.167bt.com/intl/) e o MicroTorrent (www.utorrent.com). O ideal é ter os dois – downloads que não funcionam em um deles podem rodar no outro.

Também é fundamental configurar a velocidade de upload e download. Ao contrário do que muita gente pensa, o ideal é reduzir um pouco a velocidade de upload (envio de dados para a rede). Se você deixar o upload tomar 100% da sua conexão, ele tenderá a estrangular o download. Ou seja: vai ficar difícil baixar alguma coisa. O ideal é que a taxa de upload não supere 70% do máximo possível.

Calcule a velocidade de upload , em KB/s, da sua conexão (basta dividir por oito o valor em Kbps). Por exemplo: o serviço Speedy Power tem upload de 128 Kbps. Isso dá 16 KB/s. Nesse caso, o ideal seria limitar o upload do BitTorrent a 11 KB/s (70% do máximo).

A configuração é simples e vale a pena – geralmente resulta em downloads bem mais rápidos. No MicroTorrent, clique em Options/Preferences e entre no item Connection. No campo Bandwidth limiting, você poderá determinar a taxa máxima de upload. No BitSpirit, basta acessar Options/Preferences e acessar Job Options.

PORTAS ABERTAS

Os serviços de banda larga negam praticar o chamado "traffic shaping", mas, em alguns casos, os downloads ficam mesmo muito lentos – sem motivo aparente. Se você suspeita que a sua conexão está sendo desacelerada, existem dois truques que podem ajudar.

Eles não funcionam com todo mundo – o êxito depende do serviço de banda larga, do provedor de acesso e até do modem que você tem na sua casa. Mas não custa tentar: quando dão certo, esses truques provocam uma aceleração dramática.

O primeiro ajuste é mudar a porta de conexão para 1720. Normalmente, ela é usada por programas de videoconferência, cujo tráfego os provedores geralmente não filtram. É uma estrada desimpedida.

No BitSpirit, vá a Options/Preferences, clique em Network Options e digite 1720 no campo Default Port.

No MicroTorrent, clique em Options/Preferences e Connection. Em ambos os casos, os softwares precisam ser reiniciados para que a mudança ocorra.

Seja paciente, pois as mudanças são lentas – o download pode levar vários minutos até atingir sua velocidade máxima. Também vale a pena testar com vários downloads (para se certificar de que o problema não é apenas com um arquivo específico).

CODIFICAÇÃO

Se mesmo assim os downloads continuarem lentos, você pode apelar para a criptografia. Quando ativado, esse recurso do MicroTorrent embaralha o fluxo de dados, ou seja, o seu provedor não consegue "perceber" que você está usando o programa. E, portanto, não consegue desacelerar o download.

Para ativar o recurso, que é altamente experimental e nem sempre funciona, clique em Options/Preferences, BitTorrent, vá até o campo Protocol Encryption e escolha a opção Enabled.

O seu problema não é a velocidade, mas downloads que param no meio – ou travam em 99%? O motivo pode ser sabotagem da empresa MediaDefender. Para se proteger, uma opção é o programa PeerGuardian – phoenixlabs.org/pg2/ –, que promete barrar os sabotadores.

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